Esse fogo ardendo dentro de mim, me impele a sair como cadela farejadora buscando penetrações. E então, me lambuzo toda com essas premonições delicadas, lentas e assustadoramente audazes. Esse fogo, não sei o que o acendeu. Mas suas labaredas percorrem as pernas e beijam os pezinhos de (falsa) donzela. Não sei as cores desse fogo, só sei que nessa lenha se emprenha saudade e olhos fechados. Esse fogo não é de sexo oral, nem anal. Faço sexo nasal. Desses que entram pelos poros e reacendem mon petit perfume da fertilidade. Esse fogo é de deusa que escorrega do Olimpo e se entranha no humano. Depois, fica fogo simplesmente, ameaçando a floresta úmida e fertil...